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Moedas - Projeção semanal: 26 a 30 de setembro

Publicado 25.09.2016, 08:44
© Reuters.  Dólar encerra a semana em queda após ações do Fed e BOJ
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Investing.com - O dólar apresentou uma leve recuperação frente a uma cesta das principais moedas mundiais na sexta-feira, mas permaneceu perto de uma baixa de duas semanas, ao passo que os traders continuaram digerindo anúncios de política do Banco Central dos EUA (Fed) e do Banco do Japão.

O Banco Central dos EUA (Fed) manteve suas taxas inalteradas na conclusão de sua reunião de política na quarta-feira, mas deu a entender que um aumento poderia ocorrer em dezembro, se o mercado de trabalho continuar a melhorar.

Ao mesmo tempo, o banco central norte-americano também reduziu a quantidade de aumentos das taxas que espera no próximo ano e em 2018, de acordo com a projeção mediana de previsões divulgadas com a sua declaração pós-reunião.

O Fed tem reuniões de políticas agendadas no início de novembro e meados de dezembro. Os economistas acreditam que as autoridades podem evitar um aumento das taxas em novembro, em parte porque a reunião cai poucos dias antes da eleição presidencial dos EUA.

De acordo com o Monitor da Taxa de Juros do Fed da Investing.com, os mercados estão apostando em uma chance de apenas 13% para um aumento das taxas em novembro. Para dezembro, a probabilidade ficou em torno de 55%.

O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,1% na sexta-feira, para 95,40, não muito longe da baixa de duas semanas de 94,94, alcançada na sessão anterior.

O índice perdeu 0,75% na semana, uma vez que os mercados não estão convencidos de que os legisladores dos EUA pretendem contrair a política nos próximos meses.

Contra o iene, o dólar caiu para 100,06 na quinta-feira, um nível não visto desde 26 de agosto, antes de ficar em 100,97 no final das negociações na sexta-feira.

Na semana, o par perdeu 1,27%, uma vez que os investidores permaneceram céticos quanto a possibilidade de as últimas medidas do BOJ serem suficientes para gerar inflação.

O Banco Central do Japão se absteve de cortar as taxas de juros ainda mais em território negativo ou expandir seu programa de compra de ativos em sua reunião de política monetária, em vez disso, mudou o foco para as taxas de juro como forma de atingir a sua meta de inflação.

Contra o euro, o dólar caiu e ficou em 1,1227 no final do pregão da sexta-feira, após ter sido negociado em 1,1256 na quinta-feira, o nível mais alto desde 15 de setembro. Na semana, o par avançou 0,64%.

Na zona euro, os dados na sexta-feira mostraram que a atividade empresarial em setembro expandiu ao ritmo mais lento desde o início de 2015. O PMI preliminar do Markit mostrou que a atividade empresarial na região de 19 países caiu para 52,6 em setembro em comparação com 52,9 em agosto e abaixo das expectativas do mercado.

A libra, por sua vez, atingiu uma baixa da sessão 1,2915, um nível não visto desde 16 de agosto, antes de se ficar em 1,2995, uma queda de 0,92% no dia, em meio às preocupações com o ritmo e o curso das negociações da saída Grã-Bretanha da União Europeia.

O Ministro do Exterior britânico, Boris Johnson, disse que espera que o seu país inicie as negociações formais Brexit no início do próximo ano. Os comentários sugerem que a Grã-Bretanha poderia estar seguindo um caminho mais rápido para deixar a UE do que o que os mercados esperam.

A libra atingiu uma baixa de três décadas de 1,28, na sequência da votação inesperada que resultou na saída da Grã-Bretanha no final de junho.

Em outra parte, o dólar canadense caiu quase 1% contra o seu homólogo norte-americano após a divulgação de dados decepcionantes sobre as vendas no varejo e inflação.

USD/CAD subiu 0,96%, para 1,3168. O Statistics Canada informou que a taxa de inflação anual desacelerou para 1,1% em agosto, de 1,3% em julho. Um relatório separado mostrou que as vendas no varejo canadense caíram inesperadamente 0,1% em julho.

Nesta semana, os participantes do mercado estarão prestando atenção aos novos comentários da presidente do Banco Central dos EUA (Fed), Janet Yellen, em meio a atual incerteza com o cronograma para o próximo aumento das taxas de juros nos EUA.

Enquanto isso, os investidores vão se concentrar em discursos do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, para novas sugestões sobre se o BCE vai intensificar o estímulo monetário nos próximos meses para aumentar a inflação e impulsionar a economia.

Além disso, observações feitas pelo presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, serão aguardadas na sequência da decisão da semana passada de modificar a sua estrutura política.

Outro grande evento para os mercados poderia ser o primeiro debate presidencial dos EUA na segunda-feira.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 26 de setembro

A Nova Zelândia deve divulgar dados sobre a balança comercial.

Na zona euro, o Instituto Ifo deve publicar um relatório sobre o clima no ambiente de negócios alemão.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, deve fazer um pronunciamento perante a Comissão de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu, em Bruxelas.

O presidente do Banco Nacional Suíço, Thomas Jordan, deve se pronunciar em um evento em Genebra.

O presidente do Banco do Canadá (BoC), Stephen Poloz deve fazer um pronunciamento em Washington.

Os EUA devem divulgar dados sobre vendas de imóveis novos.

No final do dia, o mercado voltará sua atenção para o primeiro debate presidencial televisionado entre a candidata democrata, Hillary Clinton, e o esperançoso republicano, Donald Trump.

Terça-feira, 27 de setembro

Os EUA devem divulgar dados do setor privado sobre a confiança do consumidor.

O vice-presidente do Banco Central dos EUA (Fed), Stanley Fischer, deve fazer um pronunciamento em um evento em Washington, DC.

Quarta-feira, 28 de setembro

O presidente do BCE, Mario Draghi, deve discursar sobre os desenvolvimentos atuais na zona do euro no Bundestag, em Berlim.

Os EUA devem publicar dados sobre os pedidos de bens duráveis​​.

A presidente do Fed, Janet Yellen, deve dar sua declaração sobre regulação bancária perante o Comitê de Serviços Financeiros do Senado, ao passo que o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, deve fazer um pronunciamento em St. Louis.

Quinta-feira, 29 de setembro

O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, deve fazer um pronunciamento em Tóquio.

A Alemanha deve publicar dados de inflação preliminares e um relatório sobre a variação do desemprego.

O Reino Unido deve publicar um relatório sobre empréstimos líquidos.

Os EUA devem publicar dados finais sobre crescimento do quarto trimestre, o relatório semanal sobre novos pedidos de seguro-desemprego e dados sobre vendas de imóveis pendentes.

A presidente do Fed, Janet Yellen, deve transmitir seu pronunciamento, via satélite, em um evento em Kansas.

Sexta-feira, 30 de setembro

O Japão deve divulgar dados sobre a inflação e gastos domésticos.

A Chinna deve publicar seu índice Caixin para o setor de manufatura.

O Reino Unido deve divulgar dados revisados sobre conta corrente e publicar dados revisados sobre o crescimento do segundo trimestre.

A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre o IPC, ao passo que a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo.

O Canadá deve publicar dados sobre o crescimento econômico.

Os EUA devem resumir a semana com dados sobre os gastos e a renda pessoais, um relatório sobre a atividade de negócios na região de Chicago e dados revisados sobre o sentimento do consumidor.

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