O dólar fechou a quinta-feira, 31, em ligeira queda ante pares globais, em sessão marcada por avanços do euro e o iene e recuo da libra esterlina. No mês, no entanto, a divisa americana teve ganhos firmes, com resiliência da economia americana e após as incertezas eleitorais indicarem juros mais altos à frente.
O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares fortes, teve queda mínima de 0,01%, a 103,976 pontos. O dólar recuava a 152,09 ienes. O euro subia a US$ 1,0880, enquanto a libra recuava a US$ 1,2893.
O enfraquecimento do dólar na sessão se deu, principalmente, por conta de eventos externos, aponta Chris Turner, da ING. Segundo ele, o euro avançou contra a moeda dos EUA após dados de atividade e inflação acima das expectativas reduzirem as expectativas por um corte de 0,50 ponto porcentual na reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) em dezembro.
Ainda, diz Turner, o iene ganhou terreno depois que o presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Kazuo Ueda, disse que as taxas de juros podem aumentar se a economia e a inflação se desenvolverem de acordo com as projeções do banco central.
"Isso reverte a tendência recente de fortalecimento do dólar devido às perspectivas do candidato republicano Donald Trump vencer as eleições da próxima semana", resume. Não obstante, os ganhos mensais da divisa foram robustos: de 3,17%. E as perdas na sessão foram limitadas pelo recuo da libra, enquanto agentes analisam o orçamento da ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves.
*Com informações da Dow Jones Newswires