Sopot (Polônia), 2 set (EFE).- Os países da União Europeia (UE) decidiram nesta sexta-feira impor embargo a todas as importações de petróleo sírio, com o objetivo de aumentar a pressão contra o regime de Bashar al Assad, disse uma fonte da UE à Agência Efe.
Os ministros de Relações Exteriores dos países da UE estão reunidos em Spot (Polônia). De acordo com a decisão, a medida será aplicada imediatamente, mas os contratos em vigor até 15 de novembro serão respeitados. A Itália, um dos principais importadores de petróleo sírio, pressionou durante os últimos dias para adiar o embargo até o final de novembro.
A Síria vende 95% de seu petróleo à Europa. A expectativa é de que o embargo corte o apoio financeiro ao regime de Assad. Já para a UE, o impacto não será grande, porque as importações da Síria representam apenas 1,5% do total. Dos 27 países da UE, apenas Espanha, Alemanha, Itália, Holanda, França e Áustria compram petróleo sírio.
Os países europeus decidiram adicionar quatro pessoas de nacionalidade síria e três entidades à lista de pessoas que apoiam a repressão do regime de Bashar al Assad. Eles serão proibidos de viajar para solo europeu e terão ativos financeiros congelados. Cerca de 50 pessoas e dez empresas já fazem parte da lista, e os novos nomes serão apresentados neste sábado.
De acordo com a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, ainda esta sexta-feira serão discutidas novas medidas de pressão econômica e política à Síria. Também entrará em vigor um embargo de armas e materiais utilizados para a repressão no país. EFE