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Obama e Karzai ressaltam boas relações, mas reconhecem desacordos

Publicado 12.05.2010, 15:30
Atualizado 12.05.2010, 15:42

Washington, 12 mai (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o do Afeganistão, Hamid Karzai, ressaltaram hoje as boas relações entre seus países, mas admitiram a existência de desacordos e a necessidade de que o Afeganistão "faça mais" no futuro.

Em entrevista coletiva conjunta, após uma reunião de mais de uma hora no Salão Oval da Casa Branca, o presidente americano considerou "exageradas" as informações sobre atritos com o Afeganistão.

Obama indicou que "certamente sempre haverá revezes, mas ambos compartilhamos uma estratégia".

Neste sentido, reiterou seu compromisso com um Afeganistão "forte, estável e próspero" e indicou que a relação é baseada no "respeito mútuo", apesar das diferenças que possam existir.

Com as declarações, Obama tentava minimizar as tensões existentes entre os dois países, que diferem seriamente em assuntos como a luta contra a corrupção ou as vítimas civis em ataques de forças aliadas.

Por sua parte, Karzai admitiu que as relações entre os dois países tiveram "altos e baixos", mas assegurou que são "sólidas" e compartilham o objetivo de alcançar um futuro melhor para o Afeganistão e derrotar os extremistas talibãs e a rede terrorista Al Qaeda.

O presidente afegão expressou seu compromisso de conseguir um melhor Governo em seu país com a ajuda dos EUA.

"Há momentos nos quais nos falamos com franqueza um com o outro e essa franqueza só contribui para o fortalecimento da relação", ressaltou Karzai.

Sobre as mortes de civis, o presidente americano afirmou que "não são apenas um problema político (...), mas não dá prazer algum quando fico sabendo que morreu um civil" e ressaltou que as forças americanas "têm o máximo cuidado para tentar evitar" baixas civis e em algumas ocasiões evitam atirar, "mesmo que para eles seja mais seguro abrir fogo".

Na entrevista coletiva, o presidente americano ressaltou que mantém seu objetivo de dar início à retirada das forças americanas em julho de 2011, depois de ordenar o envio de mais 30 mil soldados americanos para o Afeganistão este ano.

No entanto, Obama ressaltou que isso não quer dizer que os EUA abandonarão o Afeganistão, mas continuarão "destinando recursos depois de julho" para assegurar a manutenção da segurança e da governabilidade no país.

"Estamos alcançando progressos lentos, mas seguros. Não vamos solucionar tudo da noite para o dia, mas nossos soldados podem estar seguros de que seus sacrifícios dão resultado e que cada vez mais território afegão está sob controle do Governo e menos dos talibãs", disse Obama. EFE

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