Madri, 29 jan (EFE).- A Polônia, que irá sediar junto com a Ucrânia os jogos da Eurocopa 2012, receberá um milhão de visitantes a mais em seu país, segundo as previsões do Governo local.
Além do aumento no número de visitantes estrangeiros, outro destaque é o impulso que terá o crescimento do turismo polonês nos anos posteriores, garantiu o assessor do presidente do Comitê Organizador da Eurocopa 2012 Adam Zborowski.
Em entrevista à Agência EFE, Zborowski explicou que o evento aumentará o turismo e a economia da Polônia.
Desta forma, espera-se que a Polônia passe dos 12,4 milhões de visitantes internacionais recebidos em 2010 para 14,6 milhões em 2015, um total de 18% a mais.
A renda com turismo crescerá neste ano para US$13,6 bilhões frente aos US$10,4 bilhões gerados em 2010, o que supõe um crescimento de 31%.
Segundo Zborowski, eventos esportivos como os Jogos Olímpicos ou campeonatos de futebol servem para promover o país organizador ao concentrar a atenção de todos durante várias semanas.
Após as Olimpíadas de 1992, o Barcelona se transformou em um importante destino turístico, que segue em alta até hoje, enquanto a Copa do Mundo organizada pela Alemanha, em 2006, ajudou o país a romper com uma imagem ancorada na Segunda Guerra Mundial.
A maioria dos torcedores das 16 seleções nacionais de futebol que participam da Eurocopa 2012 visitarão pela primeira vez a Polônia, país que não figurava até agora entre seus planos de viagens.
"O mais difícil é convencer um turista de viajar pela primeira vez para um destino desconhecido", explicou Zborowski, que ressaltou que o evento dará a oportunidade que muitas pessoas dêem este primeiro passo.
Embora a Eurocopa se limite ao Velho Continente, o torneio conta com as três melhores seleções da Copa do Mundo da África do Sul, o que garante um nível mundial e, portanto, atrai o interesse de torcedores de países mais distantes, como os EUA, China ou Oriente Médio.
Entre os turistas da Europa, a Polônia espera a chegada de 60 mil a 130 mil russos, de 70 mil a 130 mil irlandeses, e até 200 mil tchecos. EFE