Roma, 5 dez (EFE).- A Guarda de Finanças italiana confiscou hoje
vários quadros em um valor estimado em 100 milhões de euros do
fundador da empresa Parmalat, Calisto Tanzi, escondidos supostamente
devido à iminente quebra da alimentícia em 2003.
Entre os quadros que foram confiscados de Tanzi, investigado pela
quebra da companhia há seis anos, e que tinham sido escondidos em
casa de familiares, estão um Picasso, um Monet e um Van Gogh,
informou a imprensa italiana.
As pinturas foram descobertas graças à investigação aberta pela
Guarda de Finanças depois que um programa de televisão denunciou no
domingo passado que Tanzi tinha escondido os quadros para evitar que
fossem confiscados por causa da quebra da Parmalat.
Desde a quebra da companhia, os fiscais encarregados do caso
averiguam onde estão os milhões de euros que desapareceram dos
caixas da Parmalat e que alguns alegam que passaram a fazer parte do
que foi chamado de "tesouro escondido" de Tanzi.
O fundador da Parmalat assegura não ter nenhum bem do qual as
autoridades não tenham conhecimento. EFE