Brasília, 15 dez (EFE).- O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira por uma clara maioria a nomeação de Alexandre Tombini como novo presidente do Banco Central, tal como propôs a presidente eleita Dilma Rousseff, que assumirá o cargo no dia 1º de janeiro.
A nomeação de Tombini como sucessor de Henrique Meirelles, que ocupa o cargo desde 2003, quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o poder, foi aprovada com 37 votos a favor e sete contra.
Na terça-feira, a proposta de Dilma tinha sido analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, que também apoiou Tombini, com 22 votos a favor e um contra.
O senador Álvaro Dias (PSDB), disse nesta quarta-feira que o partido apoiava a decisão de Dilma porque Tombini "é um político com formação invejável para assumir o cargo".
Tombini, economista de 46 anos, trabalha atualmente como diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, instituição na qual trabalha há mais de 10 anos.
Na semana passada, ao comparecer perante a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, explicou que a missão que a presidente eleita lhe encarregou é de "garantir o poder de compra do real, que é uma conquista da sociedade brasileira", e fixar como "prioridade o mais estrito controle da inflação", sustentou Tombini. EFE