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UE descarta reconhecer a China como economia de mercado

Publicado 10.09.2009, 08:25
Atualizado 10.09.2009, 08:35
TTEF
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Pequim, 10 set (EFE).- A União Europeia (UE) descarta, por enquanto, reconhecer oficialmente a China como uma economia de mercado, o que geraria grandes repercussões em temas como as medidas antidumping.

A comissária europeia de Comércio, Catherine Ashton, explicou hoje, em entrevista coletiva em Pequim, que ainda há assuntos técnicos a serem resolvidos para o pleno reconhecimento e que, por isso, "as discussões continuam, mas há muito a fazer".

Catherine, em visita oficial à China, afirmou, no entanto, que vai continuar trabalhando para alcançar esta meta, altamente reivindicada por Pequim.

A comissária da UE também se referiu às acusações de protecionismo europeu lançadas por Pequim, negando e minimizando os problemas.

"O protecionismo não está crescendo na Europa. Do total, 99% do comércio que temos com a China é efetivo e só 1% restante cria atritos", afirmou.

Em sua estadia na China, Catherine se reuniu com o ministro de Comércio chinês, Chen Deming, e prosseguiu o diálogo de alto nível China-UE realizado em maio, em Bruxelas, com o vice-primeiro-ministro Wang Qishan.

A comissária europeia insistiu nos temores despertados na indústria mundial de uma possível "superprodução" chinesa, especialmente em setores como o aço, impulsionado pelos estímulos fiscais lançados por Pequim para superar a crise.

"Se não há suficiente demanda interna, os produtos terão que ir para algum lugar. (...) Todos temos que estar em alerta diante das consequências", afirmou Catherine, que acrescentou que chegará um ponto no qual os estímulos deverão ser retirados e as indústrias voltarão a operar a níveis normais.

A ambição da UE, segundo ela, é recuperar a confiança na China e estabelecer uma aliança estratégica entre as duas partes.

A UE é o maior parceiro comercial do gigante asiático e o comércio bilateral total entre a China e os países europeus foi de 326 bilhões de euros em 2008, embora as tensões devido à situação no Tibete tenham dificultado a relação política no final do ano passado.

"Não esperávamos que nos estendessem o tapete vermelho", acrescentou Catherine. EFE

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