Venezuela libera abertura de casas de câmbio para controlar envio de remessas

Publicado 02.05.2018, 17:01
Atualizado 02.05.2018, 17:05
© Reuters.  Venezuela libera abertura de casas de câmbio para controlar envio de remessas
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Caracas, 2 mai (EFE).- O vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, anunciou nesta quarta-feira que autorizou a abertura de casas de câmbio para controlar a entrada de remessas enviadas por familiares de cidadãos do país no exterior e limitar outras operações que serão especificadas nas próximas horas.

"Autorizamos abrir nas próximas horas casas de câmbio nas zonas econômicas especiais, nos hotéis, aeroportos, destinos turísticos, ou seja, ao longo do território do país", disse o vice-presidente em um anúncio feito em rede nacional de televisão.

"Vamos abrir casas de câmbio para que as pessoas que façam tenham algum tipo de operação cambial, sobretudo remessas, ou qualquer tipo de operação que seja legal", explicou o vice-presidente.

A decisão, segundo o governo da Venezuela, busca evitar que o dinheiro que entre no país termine nas mãos das "máfias do crime organizado" que elevam a cotação do dólar e afetam a economia local.

O governo da Venezuela adota desde 2003 um ferrenho controle cambial que garante ao país o monopólio na hora de fazer a conversão das moedas, distribuindo a moeda americana entre pessoas e empresas.

A Venezuela flexibilizou nos últimos meses os controles cambiais no meio da severa crise econômica nacional e para tentar conter o preço do dólar no mercado paralelo, muito superior ao valor oficial.

El Aissami disse que o governo informará nas próximas horas os meios autorizados a receber as remessas enviadas do exterior.

O vice-presidente usou o pronunciamento para detalhar os avanços da operação que entrou em vigor há algumas semanas para combater a especulação cambial e o contrabando de dinheiro no país.

A Promotoria da Venezuela bloqueou mais de mil contas bancárias relacionadas com o esquema. A polícia também realizou mais de 100 operações de busca e apreensão, 85 delas em empresas, recolhendo quase 55 milhões de bolívares em espécie (US$ 900).

El Aissami disse que a Justiça decretou mais 149 ordens de prisão e ordenou o bloqueio de outras 245 contas bancárias. Já foram detidas 112 pessoas na operação.

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