Estilo de vida inativo ligado ao declínio da saúde cerebral, revela estudo da Mizzou

EdiçãoFrank DeMatteo
Publicado 23.01.2025, 16:14

Um estudo recente conduzido por pesquisadores da Universidade do Missouri (Mizzou) sugere que a falta de atividade física pode levar a um declínio na saúde cerebral. A pesquisa, liderada por Frank Booth, de 81 anos, e seu orientando Nathan Kerr, de 27 anos, concentra-se nas consequências da inatividade física, um tópico ao qual Booth tem se dedicado ao longo de sua carreira na Faculdade de Medicina Veterinária da Mizzou.

O estudo descobriu que apenas 10 dias de inatividade física podem levar à resistência à insulina e a um aumento na produção de espécies reativas de oxigênio no hipocampo, a região cerebral envolvida na memória e aprendizagem. Além disso, o mesmo período de desuso muscular revelou marcadores elevados para proteínas específicas fortemente associadas à doença de Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que é a quinta principal causa de morte em adultos mais velhos.

Essas descobertas fornecem evidências científicas que apoiam a crença amplamente difundida de que manter-se fisicamente ativo pode ajudar a preservar a saúde cerebral e potencialmente prevenir ou retardar o início de doenças neurodegenerativas.

Booth observou que, embora a expectativa média de vida tenha aumentado desde a década de 1940, a taxa de diabetes tipo 2 disparou. Ele acrescentou que o número médio de anos vividos sem doenças tende a diminuir após os 65 anos. O estudo visa ajudar as pessoas a viverem vidas mais agradáveis em seus anos posteriores, compreendendo a ligação entre o desuso muscular e a resistência à insulina no cérebro.

Booth também ressaltou que não são necessárias mudanças drásticas para fazer a diferença. Pesquisas anteriores mostraram que aqueles que fazem a transição de um estilo de vida sedentário para um com exercícios periódicos frequentemente veem as melhorias mais significativas em sua saúde.

O estudo, intitulado "Hindlimb immobilization induces insulin resistance and elevates mitochondrial ROS production in the hippocampus of female rats", foi publicado no Journal of Applied Physiology. Foi um esforço colaborativo entre Booth, Kerr, Laurel Grisanti e Scott Rector.

Ao longo de seus 25 anos de carreira na Mizzou, Booth garantiu quase 8 milhões de dólares em subsídios e publicou mais de 170 estudos de pesquisa em revistas revisadas por pares. Seu trabalho contribuiu para a reputação da Mizzou como uma universidade líder em pesquisa e membro da prestigiada Association of American Universities, que viu 10 anos consecutivos de aumentos nos gastos com pesquisa.

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