Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou nesta quinta-feira que o órgão e a Polícia Federal apuram, sob sigilo, o caso envolvendo a inclusão de um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que teria sido assinado por ele próprio, no sistema nacional que monitora detenções.
"O Conselho Nacional de Justiça informa que a inconsistência encontrada na quarta-feira (4/1), no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, foi causada pelo uso indevido de credencial de acesso ao sistema, que já foi devidamente bloqueada", disse o CNJ em comunicado.
Segundo a nota, até as 14h desta quinta, o sistema "estará completamente restabelecido, o que já se iniciou".
O comunicado divulgado pelo CNJ não cita expressamente o caso de Moraes, que foi inicialmente divulgado pelo portal Metrópoles.
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral nas eleições, Alexandre de Moraes tem sido um dos ministros mais criticados em redes sociais e por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Por ora, entretanto, não há qualquer informação sobre quem teria incluído esse mandado falso contra o ministro no sistema do CNJ.