(Reuters) - A Associação de Futebolistas Profissionais (PFA, na sigla em inglês) defendeu a introdução de substituições temporárias por concussão após uma lesão na cabeça sofrida por Robin Koch, do Leeds United, na derrota de domingo por 4 x 2 para o Manchester United pelo Campeonato Inglês.
O zagueiro Koch ficou ensanguentado após uma disputa de cabeça com Scott McTominay no início da partida e continuou jogando com uma bandagem pesada antes de ser substituído aos 31 minutos.
A entidade dos jogadores disse que os protocolos de concussão existentes não estão priorizando a segurança dos atletas.
"O protocolo 'em caso de dúvida, fique de fora' não está sendo aplicado de forma consistente dentro do ambiente de pressão do futebol competitivo de elite", tuitou a PFA nesta segunda-feira.
"Vemos incidentes frequentes de jogadores que voltam a jogar com uma possível lesão cerebral, apenas para serem retirados logo depois, quando os sintomas pioram visivelmente."
O Leeds disse que Koch passou em todos os testes de triagem de concussão em campo que fazem parte dos protocolos da liga inglesa.
"A equipe médica do Leeds United sempre foi a favor de substituições temporárias para lesões na cabeça, pois daria mais tempo à equipe para avaliar uma lesão e permitiria um período para que os sintomas se desenvolvessem", disse um comunicado do clube.
(Reportagem de Shrivathsa Sridhar e Manasi Pathak em Bengaluru e Martyn Herman em Londres)