Por Andrea Shalal
Filadélfia, EUA (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, viajou para a Filadélfia neste domingo para homenagear o legado do ativista dos direitos civis Martin Luther King Jr., assassinado em 1968, falando em uma legislação que protege o acesso ao voto e prometendo ações para combater o extremismo crescente.
A visita de Biden à "Cidade do Amor Fraterno" ocorre horas depois de uma unidade de resgate de reféns do FBI invadir uma sinagoga em Colleyville, no Texas, para libertar três reféns após mais de 10 horas de negociações com a polícia. Outro refém já havia sido liberado mais cedo.
O presidente, que foi informado sobre a crise à medida que ela se desenrolava, disse que há mais a aprender sobre o que motivou o sequestrador, mas prometeu "se posicionar contra o antissemitismo e o aumento do extremismo neste país".
Biden e a primeira-dama Jill Biden voluntariaram na Philabundance, uma organização de combate à fome na Filadélfia, no marco do feriado do Dia de Martin Luther King Jr., na próxima segunda-feira.
Em declaração na sexta, Biden alertou contra a complacência e disse que era crucial continuar o legado de Martin Luther King ao aprovar uma legislação que protege o direito ao voto, opondo-se à ascensão da supremacia branca e outras formas de extremismo e pressionando por maior justiça econômica.
"Viver de acordo com seu legado, e o que o Dr. King acreditava que nossa nação poderia se tornar, requer mais do que apenas reflexão. Requer ação", disse Biden.
"É por isso que o Congresso deve aprovar uma legislação federal para proteger o acesso ao voto, um direito que está sendo atacado por uma combinação sinistra de supressão e subversão eleitorais. Devemos enfrentar o flagelo do racismo e da supremacia branca, uma mancha em nossa nação, e não dar ao ódio um porto seguro na América."