SÃO PAULO (Reuters) - Pesquisa BTG/FSB mostrou nesta segunda-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 6 pontos percentuais de vantagem na liderança da disputa presidencial sobre o atual mandatário e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), em uma oscilação para baixo da dianteira de 8 pontos que detinha há uma semana.
Segundo o levantamento, Lula aparece com 41% das intenções de voto, ante 42% na pesquisa de uma semana atrás, enquanto Bolsonaro soma 35%, ante 34% na pesquisa anterior. As variações de ambos aconteceram dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2 pontos percentuais.
Ciro Gomes (PDT) vem em seguida com 9%, ante 8% uma semana atrás, Simone Tebet (MDB) soma 7%, ante 6% na pesquisa anterior, e a soma dos demais candidatos é de 3%, mesmo patamar da semana passada. Brancos e nulos são 5%, ante 4%, e os indecisos somam 1%, ante 3%.
A simulação de um segundo turno entre Lula e Bolsonaro apontou oscilação negativa de 2 pontos para ambos, o que manteve a vantagem do petista em uma eventual segunda rodada de votação nos mesmos 13 pontos da semana passada.
Segundo a sondagem, Lula venceria Bolsonaro por 51% a 38%. Na semana passada, o placar favorável ao petista era de 53% a 40%.
O levantamento do Instituto FSB Pesquisa, contratado pelo banco BTG Pactual (BVMF:BPAC11), também mostrou que Bolsonaro segue como o candidato mais rejeitado, com 56% afirmando que não votariam nele de jeito nenhum, contra 55% há uma semana.
Em seguida vem Lula com 47% de rejeição, ante 46%, empatado com Ciro, que tem os mesmos 47%, contra 49% na pesquisa anterior. Tebet é rejeitada por 37% agora, contra 36% na semana passada.
A pesquisa também perguntou sobre a avaliação do governo Bolsonaro e 44% avaliaram a gestão como ruim ou péssima, ante 46% na semana passada, ao passo que 34% disseram enxergá-la como ótima ou boa, contra 33% há uma semana, e 20% a avaliaram como regular, contra 19% antes.
Além disso, 56% dos entrevistados desaprovam a forma de Bolsonaro governar, ante 57% uma semana atrás, enquanto 38% a aprovam, mesmo patamar da semana passada.
O Instituto FSB Pesquisa ouviu 2 mil pessoas por telefone entre os dias 9 e 11 de setembro.
(Reportagem de Eduardo Simões)