Investing.com - A Elite Investimentos divulgou nesta terça-feira (2) a atualização da carteira recomendada de ações para outubro. Os analistas da corretora optaram pela substituição de dois papéis, com as saídas de Engie Brasil e Gerdau, dando espaço para as entradas de Vale e WEG.
Em setembro, o portfólio da corretora teve ganhos de 4,34%, contra avanço de 3,56% do Ibovespa. No ano, a carteira vence o índice de referência de 23,21% a 19,18%. O destaque positivo do mês ficou para Suzano, com valorização de 16,06%, e, na ponta oposta, Sabesp perde 6,29%.
Já a carteira de dividendos não teve alterações, depois de rendimento de 2,62% no mês passado, contra 1,89% do índice de dividendos, enquanto no ano, os avanços são, respectivamente, de 21,86% e 27,02%.
Na carteira de Small Caps, forma feitas três mudanças, com as saídas de ABC Brasil, Le Lis Blanc e Movida, para as entradas de Camil, Hermes Pardini e Marfrig. O rendimento em setembro foi negativo em 2,20%, ante avanço de 0,48% do índice de Small Caps. No ano, o portfólio ganha de 43,62% a 27,92%.
Confira a tese de investimentos para as duas inclusões no portfólio principal:
“A WEG entra na nossa carteira recomendada de outubro pelo seu alto desempenho operacional e sua solida presença no mercado externo, onde pode se beneficiar com os efeitos cambiais para o próximo trimestre. A sinalização da retomada da econômica interna também pode trazer uma boa perspectiva sobretudo no aumento da demanda em equipamentos de transmissão e distribuição de energia no país”.
“Vale: as consequências operacionais e financeiras causadas pela tragédia de Brumadinho parecem estar se tornando passado. A Vale segue com seus investimentos em modernização suas barragens e operações. Apesar, do aumento dos custos no curto prazo a diminuição do prêmio de risco para a mineradora pode beneficiar a avaliação da companhia pelos investidores. A queda na oferta mundial de minério de ferro que fez com que o preço da commodity alcançasse seu maior patamar em cinco anos no mês de julho, não refletiu significantemente no valor da ação da companhia. A guerra comercial e dados de desaquecimento da economia global pesaram percepção do mercado em relação aos papéis da Vale. Entretanto, mesmo com a sinalização negativa do seu diretor financeiro de que dividendo não é a prioridade no momento, incluímos a Vale em nossa carteira pelos múltiplos baixos na comparação histórica e pela alta capacidade de geração de caixa”.
Composição: B3, Braskem, Itaú Unibanco, IRB Brasil, Magazine Luiza, Petrobras, Sabesp, Suzano, Vale e WEG.
Dividendos: Banrisul, BB Seguridade, Itausa, Itaú Unibanco, Klabin, Metal Leve, CTEEP, TAESA, Tupy e Telefônica Vivo.
Small Caps: Arezzo, Camil, CVC, Hermes Pardini, Marfrig, Paranapanema, Petrorio, Oi, Valid e Via Varejo.