MANCHESTER, Inglaterra (Reuters) - Quatro seleções se dirigem a Londres para a última semana da Euro 2020 e, além de prometerem jogos acirrados, as duas semifinais apresentam um fascinante duelo de estilos e abordagens táticas.
Embora o futebol tenha seus ideólogos, que insistem que uma abordagem particular é a maneira certa de praticar o esporte, os quatro melhores times da competição são prova de que realmente não há uma única fórmula de sucesso.
O quarteto também ilustra, de maneiras diferentes, como as seleções nacionais podem escapar dos seus rótulos, os estereótipos que pairam sobre elas e emergem em comentários durante grandes torneios.
A Itália evoluiu sob o comando de Roberto Mancini para se tornar um time que joga um futebol de muita intensidade e pressão, buscando atacar com vários jogadores assim que a bola é recuperada.
A adversária de terça-feira, a Espanha, está mais próxima do seu estilo tradicional, estabelecido durante a era do tiki-taka quando o país venceu as Euros de 2008 e 2012 e a Copa do Mundo de 2010.
Mas, embora a posse de bola permaneça no centro da filosofia, a maneira de jogar da Espanha mudou bastante sob o comando de Luis Enrique.
Atacantes intensos e trabalhadores abrindo as defesas são chave para a abordagem de Luis Enrique, o que explica a persistência com Álvaro Morata, que desperdiça tantas chances de gol.