Por Jessica Bahia Melo
Investing.com – O ano de 2022 foi marcado pela Guerra na Ucrânia, salto no preço das commodities, inflação em alta e políticas monetárias contracionistas, com juros elevados, pressionando mercados. No Brasil, havia um descolamento em relação às principais bolsas americanas, até que as incertezas políticas e o risco fiscal abalaram os ativos de renda variável. Diante desse cenário, a equipe do Investing.com conversou com especialistas sobre como o investidor pode se preparar para enfrentar os desafios de 2023.
Rodrigo Sgavioli, Head de Alocação e Fundos do Research da XP Investimentos, acredita que com juros elevados em países desenvolvidos, indicando uma desaceleração ou até uma recessão, o mercado costuma antecipar esses movimentos. “Isso vai trazer consequências para o mercado, trazendo mais volatilidade para bolsa e provavelmente um desempenho não tão satisfatório quanto historicamente teve o S&P 500, por isso é importante ter uma gestão ativa nos ativos de renda variável global”.
Tharcisio Santos, sócio e Co-CIO da Vita Investimentos, detalha que possui posições em bolsa no mercado externo, EUA, China e o restante da Ásia, mas avalia que não é momento para ativos alternativos. “Um percentual pequeno na carteira de cliente, devido à liquidez do ativo. Tem que ter muito cuidado com o perfil de risco”.
Thiago Nabuco, especialista em investimentos na Multiplica Capital, também enxerga tempos difíceis no mercado externo. “A gente acredita que tem espaço para shortear ambas as bolsas [Estados Unidos e Europa]”.
Estratégia de Carteira - NOVO EPISÓDIO
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