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EUA levam mensagem árabe a Israel: mantenha viva esperança de Estado palestino

Publicado 09.01.2024, 08:30
Atualizado 09.01.2024, 08:35
© Reuters. Antony Blinken com presidente israelense Isaac Herzog
 9/1/2024   REUTERS/Evelyn Hockstein

Por Arafat Barbakh e Simon Lewis e Nidal al-Mughrabi

GAZA/TEL AVIV/CAIRO (Reuters) - O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em sua mais recente missão para controlar a guerra de Gaza, disse aos líderes israelenses nesta terça-feira que ainda há uma chance de obter aceitação de seus vizinhos árabes, se eles criarem um caminho para um Estado palestino viável.

Em sua quarta viagem à região desde outubro, em uma busca até agora amplamente infrutífera para conter a violência, Blinken disse que compartilharia o que ouviu em dois dias de conversas com Jordânia, Catar, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.

Suas conversas incluiriam uma reunião com o gabinete de guerra israelense formado após os ataques de 7 de outubro por militantes palestinos do Hamas, grupo que governa Gaza, que mataram 1.200 pessoas, segundo Israel.

A ofensiva israelense matou mais de 23.000 palestinos, destruiu grande parte de Gaza e deslocou a maioria da população de 2,3 milhões de pessoas pelo menos uma vez, criando uma crise humanitária dramática e cada vez pior.

Blinken já havia dito que pressionaria o governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu sobre o "imperativo absoluto" de fazer mais para proteger os civis de Gaza e permitir que ajuda humanitária chegue até eles. Seu chefe, o presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou durante a noite que Washington estava pressionando discretamente Israel para que começasse a retirar algumas de suas forças.

As reuniões de Blinken na região se concentraram na tentativa de traçar uma abordagem de longo prazo para o conflito israelense-palestino de décadas, como parte de um caminho para acabar com a guerra de Gaza. Após suas reuniões com aliados árabes, ele disse que eles queriam a integração com Israel - um objetivo israelense de longo prazo - mas somente se isso incluísse um "caminho prático" para um Estado palestino.

"Sei dos seus próprios esforços, ao longo de muitos anos, para construir uma conectividade e uma integração muito maiores no Oriente Médio, e acho que há realmente oportunidades reais lá", declarou ele ao seu colega israelense Israel Katz na terça-feira.

"Mas temos que superar esse momento muito desafiador e garantir que o dia 7 de outubro nunca mais aconteça e trabalhar para construir um futuro muito diferente e muito melhor."

COMBATES PESADOS NO SUL DE GAZA

© Reuters. Antony Blinken com presidente israelense Isaac Herzog
 9/1/2024   REUTERS/Evelyn Hockstein

Após semanas de pressão dos EUA para conter o ataque, Israel diz que suas forças estão passando de uma guerra total para uma campanha mais direcionada na metade norte de Gaza, enquanto ainda mantém um combate intenso nas áreas do sul.

Israel disse que as tropas mataram cerca de 40 combatentes palestinos e invadiram um complexo militante e túneis desde segunda-feira, durante operações ampliadas em Khan Younis, no sul.

O Ministério da Saúde palestino em Gaza afirmou que 57 palestinos mortos por ataques aéreos israelenses e 65 feridos chegaram nas últimas 24 horas ao hospital Al Aqsa, já bastante sobrecarregado, no centro da Faixa de Gaza.

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