(Reuters) - A Fifa impôs uma suspensão perpétua ao ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira, nesta sexta-feira, e aplicou uma multa de 1 milhão de dólares ao ex-dirfente depois de considerá-lo culpado de suborno.
Teixeira, ex-genro do ex-presidente da Fifa João Havelange, foi investigado em relação a contratos de direitos de mídia e de marketing durante o período de 2006 a 2012.
A câmara adjudicatória do Comitê de Ética da Fifa, que atua de forma independente, impôs a suspensão com efeito imediato ao brasileiro, que também foi membro do comitê-executivo da Fifa.
Teixeira comandou a CBF de 1989 a 2012, período em que o Brasil conquistou duas Copas do Mundo (1994 e 2002).
Ele deixou o cargo em meio a críticas sobre os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 que o Brasil organizou e uma investigação sobre relatos de que havia recebido milhões de dólares em subornos de uma empresa de marketing esportivo, que ele nega.
Teixeira foi um dos três presidentes da CBF indiciados nos Estados Unidos em 2015, juntamente com dirigentes e executivos de marketing esportivo em um escândalo de corrupção que provocou a maior crise da história da Fifa.
Os outros dois, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, também receberam suspensões vitalícias e multas de 1 milhão de dólares por suborno. Marin está cumprindo uma sentença de quatro anos de prisão nos Estados Unidos.
(Por Alan Baldwin)