Garanta 40% de desconto
🚀 Ações escolhidas por IA em alta. PRFT com alta de +55% em 16 dias. Não perca as ações de junho!Acessar lista completa

África do Sul acusa Israel na Corte Internacional de atos genocidas em Gaza

Publicado 11.01.2024, 07:57
Atualizado 11.01.2024, 08:00
© Reuters. Corte Internacional de Justiça em Haia durante audiência sobre Gaza
 11/1/2024    REUTERS/Thilo Schmuelgen

Por Stephanie van den Berg e Anthony Deutsch e Toby Sterling

HAIA (Reuters) - A África do Sul acusou Israel nesta quinta-feira de submeter os palestinos a atos genocidas na abertura de audiências no principal tribunal da ONU sobre processo movido contra a devastadora campanha militar israelense em Gaza.

No caso apresentado à Corte Internacional de Justiça (CIJ), a África do Sul pede uma suspensão emergencial da campanha militar de Israel no enclave palestino.

"A África do Sul alega que Israel transgrediu o Artigo Dois da Convenção (sobre genocídio), cometendo atos que se enquadram na definição de genocídio. As ações mostram um padrão sistemático de conduta do qual se pode inferir genocídio", disse Adila Hassim, advogada do tribunal superior da África do Sul, à CIJ.

A África do Sul aponta para a campanha de bombardeio contínuo de Israel, que matou mais de 23.000 pessoas na pequena e densamente povoada Faixa de Gaza, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza.

Israel disse que o processo da África do Sul não tem fundamento.

Israel iniciou uma guerra total depois de um ataque transfronteiriço em 7 de outubro por militantes do grupo islâmico palestino Hamas, que governa Gaza, no qual Israel afirma que 1.200 pessoas foram mortas e 240 levadas como reféns a Gaza.

A CIJ ouve os argumentos da África do Sul na quinta-feira e a resposta de Israel às alegações na sexta-feira.

Uma decisão sobre possíveis medidas de emergência deve ser tomada no final deste mês. A corte não se pronunciará nesse momento sobre as alegações de genocídio - esses procedimentos podem levar anos.

As decisões da CIJ são definitivas e sem apelação, mas a corte não tem como aplicá-las.

Com o processo atraindo atenção global, apoiadores de ambos os lados do caso planejaram atos em Haia.

Milhares de manifestantes pró-Israel marcharam sob temperaturas congelantes no centro da cidade na manhã de quinta-feira, carregando bandeiras israelenses e holandesas e cartazes com imagens de pessoas feitas reféns pelo Hamas.

A forte presença da polícia garantiu que a manifestação pró-Israel e a marcha pró-Palestina fossem mantidas separadas.

© Reuters. Corte Internacional de Justiça em Haia durante audiência sobre Gaza
 11/1/2024    REUTERS/Thilo Schmuelgen

A Convenção sobre Genocídio de 1948 define genocídio como "atos cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso".

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na plataforma de mídia social X: "Quero deixar alguns pontos absolutamente claros: Israel não tem intenção de ocupar permanentemente Gaza ou deslocar sua população civil".

Em suas petições judiciais, a África do Sul cita o fracasso de Israel em fornecer alimentos, água, medicamentos e outras formas de assistência essencial a Gaza, onde o Hamas tomou o poder em 2007, dois anos depois que Israel encerrou uma ocupação de 38 anos.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.