Por Alexandra Valencia
QUITO (Reuters) - Todos os funcionários penitenciários que eram mantidos reféns por presidiários no Equador em meio a um surto de violência no país foram libertados na noite de sábado, disse a agência penitenciária SNAI.
Os reféns, ao todo 158 guardas e 20 funcionários administrativos de acordo com o SNAI, eram mantidos reféns desde segunda-feira passada em pelo menos sete prisões.
Na plataforma de mídia social X, o presidente do Equador, Daniel Noboa, parabenizou o SNAI, a polícia e as Forças Armadas pela libertação bem sucedida dos funcionários penitenciários.
Haverá uma investigação para determinar os responsáveis pela tomada de reféns, disse o SNAI em comunicado.
O SNAI relatou incidentes em várias prisões no sábado, incluindo um confronto armado com presidiários na província de El Oro que resultou na morte de um guarda.
O Equador enfrenta uma crise de segurança que se agravou esta semana com o ataque a uma emissora de televisão, explosões repentinas em várias cidades e sequestro de agentes da polícia.
Os grupos armados aparentemente estão reagindo aos planos de Noboa para enfrentar a situação calamitosa de segurança, segundo o governo.
A polícia e as Forças Armadas continuaram realizando operações em todo o país. Mais de 1.000 pessoas foram presas desde que o estado de emergência foi decretado na segunda-feira, disse o governo.