Por Toby Sterling e Bart H. Meijer
AMSTERDÃ (Reuters) - Autoridades de saúde holandesas disseram neste sábado que detectaram 61 casos de Covid-19 entre pessoas que voaram da África do Sul na sexta-feira e agora estão realizando mais testes para saber se elas foram infectadas com a variante ômicron recentemente descoberta. Os casos foram descobertos entre cerca de 600 passageiros que chegaram ao Aeroporto Schiphol de Amsterdã em dois voos na sexta-feira, antes de o governo holandês interromper o tráfego aéreo do sul da África devido a preocupações com a variante. Os passageiros dos voos foram mantidos separados dos demais viajantes e os que testaram positivo estão sendo mantidos em isolamento em um hotel próximo ao aeroporto. Um porta-voz do Ministério da Saúde holandês disse que não seria revelado até o final do sábado se algum dos passageiros estava infectado com a nova variante. Um porta-voz da KLM, braço holandês da Air France, disse que a companhia aérea estava tentando determinar quais regras estavam em vigor na manhã de sexta-feira para evitar que pessoas com infecções por Covid-19 embarcassem nos voos, que partiram da Cidade do Cabo e Joanesburgo. As regras no site da empresa diziam que os passageiros deveriam apresentar um resultado negativo em teste obtido 24 horas antes da partida, mas não eram obrigados a apresentar prova de vacinação. Um porta-voz das autoridades de saúde em Kennemerland, a região holandesa que supervisiona Schiphol, disse que os casos positivos estavam sendo analisados pelo Instituto Nacional de Saúde.