Por Krisztina Fenyo
BUDAPESTE (Reuters) - Marton Aszalos, um jovem paramédico húngaro, e a veterinária Eniko Tokacs-Mathe tiveram que cancelar seu casamento duas vezes durante a pandemia, mas estão finalmente se preparando para o grande dia neste verão (do hemisfério norte), agora que as restrições contra a Covid-19 foram retiradas.
O casal, que se conheceu em 2016 em uma clínica onde Eniko estava trabalhando e Marton era um trainee, disse que a montanha-russa dos últimos 18 meses foi exaustiva, mas que fortaleceu a relação entre eles.
“Por causa da pandemia, tivemos que replanejar nosso casamento pela terceira vez, tanto em termos de data quanto de local. A pandemia também teve um efeito mental e físico sério em meu noivo, porque ele trabalha em uma ambulância”, disse Eniko, 30.
Eles realizaram uma cerimônia civil um mês atrás e estão se preparando para uma festa de casamento com mais de 100 convidados na cidade de Mako, perto da fronteira com a Romênia. Eniko é da Transilvânia e muitos dos seus parentes cruzarão a fronteira com a Hungria para comparecer ao evento.
Eles estão ensaiando a valsa para a noite de núpcias, após tirarem uma foto em um barco no rio Danúbio.
“Antes minhas principais preocupações eram a elevação da dança, se minha maquiagem e cabelo ficariam bons”, disse Eniko.
“Mas agora estou apenas feliz e espero que todos os convidados e parentes possam chegar com saúde e possamos comemorar juntos”.
Muitos casais estão aliviados agora que, com 53% dos húngaros vacinados, eles podem finalmente se casar.
O planejador de casamentos Gabor Herendi geralmente lida com 30-35 casamentos por ano, mas em 2020 cerca de 70% foram adiados para este ano.
Após a longa espera “as energias vão se multiplicar”, afirma.