(Reuters) - A jogadora islandesa Sara Bjork Gunnarsdottir venceu uma ação contra o ex-clube Olympique de Lyon depois que ela não recebeu seu salário integral durante a gravidez, informou o sindicato de jogadores FIFPro nesta terça-feira.
A jogadora de 32 anos recorreu ao FIFPro para apresentar sua reclamação à Fifa, e o órgão regulador do futebol mundial determinou em agosto do ano passado que o clube deveria pagar o valor total devido à atleta dentro de 45 dias após a notificação da decisão.
A Fifa disse que o clube enfrentaria uma proibição de transferência se não pagasse integralmente.
A FIFPro descreveu a decisão em um comunicado como a primeira do tipo desde que os regulamentos de maternidade da Fifa entraram em vigor em janeiro de 2021.
“Eu tinha direito ao meu salário integral... Isso faz parte dos meus direitos, e isso não pode ser contestado, nem mesmo por um clube tão grande como o Lyon", escreveu Gunnarsdottir, que engravidou no início de 2021, ao site The Players' Tribune.
“Isto não é 'apenas um negócio'. Trata-se dos meus direitos como trabalhadora, como mulher e como ser humano", acrescentou o médio.
Bjork, meio-campista duas vezes vencedora da Liga dos Campeões, assinou com a Juventus após sua saída do Lyon depois de jogar a Euro 2022 pelaa Islândia.
(Reportagem de Angelica Medina na Cidade do México)