Por Dan Williams
JERUSALÉM (Reuters) - Israel sediará o concurso de beleza Miss Universo no resort do Mar Vermelho de Eilat, em 12 de dezembro, apesar de ter imposto restrições às viagens para tentar evitar a variante do coronavírus ômicron, disse o ministro do Turismo, Yoel Razvozov, neste domingo.
No sábado, Israel anunciou que proibiria a entrada de estrangeiros no país, aumentaria as quarentenas para cidadãos e residentes que retornassem do exterior e restabeleceria a polêmica vigilância de celulares projetada para rastrear infecções.
No entanto, Razvozov disse neste domingo que as participantes do Miss Universo receberiam isenções, possivelmente tendo que se submeter a testes PCR a cada 48 horas e outras medidas de precaução.
"Este é um evento que será transmitido em 174 países, um evento muito importante, um evento que Eilat também precisa muito", disse ele a repórteres antes da reunião de gabinete semanal, onde os ministros votariam sobre as medidas anti-ômicron.
“Saberemos administrar este evento. Então, usando o comitê de dispensas, teremos eventos como esse, com o qual o país já se comprometeu e não pode cancelar."
Israel confirmou um caso de ômicron, em uma turista que chegou do Malaui.