SAN JUAN (Reuters) - Um juiz de Porto Rico suspendeu uma ordem de restrição contra o ator e cantor Ricky Martin a pedido do próprio homem que havia dito no início do mês havia que o artista havia o assediado, afirmaram nesta quinta-feira advogados que representam Martin.
O homem havia dito em uma queixa de violência doméstica que temia por sua segurança pois Martin se recusava a aceitar sua decisão de terminar uma relação romântica, e que continuava ligando e rondando sua casa.
"Isso nunca foi mais do que um indivíduo problemático fazendo falsas acusações com nada para apoiá-las,", afirmaram os advogados de Martin em um comunicado publicado pelo cantor em sua conta no Twitter com as palavras "A verdade prevalece".
Um dos advogados, Joaquin Monserrate, havia dito em uma entrevista anterior por telefone que o advogado do homem havia aberto a audiência de quinta-feira pedindo que a juíza Raiza Cajigas encerrasse o caso.
"A juíza perguntou as questões pertinentes: se alguém o havia ameaçado, se alguém havia o oferecido algo em troca - e seu advogado disse que não, que foi uma decisão voluntária", disse Monserrate.
A Reuters não conseguiu obter comentários do advogado do homem, cujo nome não foi revelado de acordo com regulações para casos de violência doméstica.
Martin, que subiu à fama nos anos 1990 com sucessos como "Livin' La Vida Loca", escreveu no Twitter no dia 3 de julho que a ordem de restrição havia sido obtida sob "acusações completamente falsas".
(Reportagem de Ivelisse Rivera, em San Juan, e Brian Ellsworth, em Miami)