👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Lula conversa com presidente de Israel e se compromete a reforçar apelo por liberação de reféns

Publicado 16.11.2023, 21:14
© Reuters. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 
13/11/2023
REUTERS/Ueslei Marcelino

Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeu nesta quinta-feira em telefonema com o presidente de Israel a reforçar seus apelos pela liberação de reféns feitos pelo grupo militante Hamas, e aproveitou para manifestar grande preocupação com a crise humanitária em Gaza, especialmente com as crianças.

Segundo a Presidência da República, a conversa por telefone com Isaac Herzog durou cerca de 40 minutos. O presidente israelense demonstrou sua preocupação com os reféns e pediu auxílio de Lula, em articulação com países da América Latina.

"Além de se comprometer com o pedido, o presidente Lula recordou que já fez apelos pela libertação de todos os reféns em contatos mantidos com vários líderes do Oriente Médio (Irã, Emirados Árabes Unidos, Turquia, Catar, Egito, Autoridade Palestina), além de França, Rússia e Índia", diz nota do Planalto sobre a conversa entre os dois, acrescentando que Lula também mencionou a videoconferência realizada com familiares israelenses dos reféns.

Lula agradeceu o apoio israelense à repatriação de 32 brasileiros e familiares que encontravam-se em Gaza e informou que o governo brasileiro elabora uma segunda lista com brasileiros e parentes palestinos.

O presidente brasileiro reafirmou a postura tradicional do Brasil, pacífica. Manifestou repúdio a atos de antissemitismo, atitudes que o governo brasileiro está empenhado em coibir.

Ao relembrar que o Brasil esteve envolvido na criação dos Estado de Israel, disse estar convencido "da importância da solução de dois Estados, com Israel e Palestina vivendo lado a lado, com fronteiras seguras e mutuamente aceitas".

O presidente já manifestou, mais de uma vez, sua preocupação com os civis em Gaza, e chegou a criticar abertamente a operação do Exército israelense no enclave, afirmando que os ataques em retaliação ao Hamas são tão graves quanto a ação do grupo militante, por considerar que as forças israelenses estariam matando civis "sem nenhum critério".

© Reuters. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 
13/11/2023
REUTERS/Ueslei Marcelino

"Nessa guerra, sabe, depois do ato provocado – e eu digo: ato de terrorismo do Hamas, que provocou um ato — as consequências, a solução do Estado de Israel é tão grave quanto foi a do Hamas, porque eles estão matando inocentes, sabe, sem nenhum critério", disse Lula em cerimônia no Palácio do Planalto.

A guerra teve início em 7 de outubro, quando homens armados do Hamas romperam a cerca da fronteira da Faixa de Gaza com o sul de Israel. Segundo os israelenses, o grupo palestino matou 1.200 pessoas e sequestrou 240, no pior dia de violência da história de Israel.

Os israelenses responderam com um cerco e ataques aéreo, marítimo e terrestre ao enclave densamente povoado e controlado pelo Hamas. Segundo o Ministério da Saúde em Gaza, os ataques israelenses mataram cerca mais de 11,5 mil pessoas, cerca de 40% delas crianças.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.