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Lula diz que Brasil não vai enviar munições à Ucrânia e cobra ação da China para acordo de paz

Publicado 30.01.2023, 19:27
© Reuters. Presidente Lula e chanceler alemão, Olaf Scholz
30/01/2023
REUTERS/Ueslei Marcelino

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) -O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que o Brasil não irá repassar munições de guerra para serem entregues à Ucrânia, como havia sido pedido pelo governo alemão, e cobrou que países como a China ajam para que se chegue um acordo de paz.

"O Brasil não tem interesse em passar munições para que sejam utilizadas na guerra entre Ucrânia e Rússia. O Brasil é um país de paz, não queremos qualquer participação, mesmo indireta", disse Lula em entrevista coletiva ao lado do chancelar alemão, Olaf Scholz, que faz visita oficial ao Brasil.

Em vez de mais munições, disse Lula, o mundo precisa formar um grupo de países para ajudar a resolver a crise causada pela guerra. O presidente cobrou que a China, que hoje tem grande proximidade com o governo do presidente russo, Vladimir Putin, ponha "a mão na massa" e ajude a resolver o conflito.

Lula propôs que se crie um grupo para tentar negociar a paz na região, da mesma forma que o G20 foi criado para tentar encontrar soluções para a crise econômica de 2008, e afirmou que o Brasil pode dar sua contribuição.

"Vou falar com outros presidentes, vou falar com (Joe) Biden, a ideia de criar um grupo de pessoas, uma instituição multilateral. Precisa ter alguém na mesa de negociação, e aí acho que nossos amigos chineses têm um papel muito importante", disse. "Eu, se for em março a China, esse é um dos assuntos que quero conversar com o presidente Xi Jinping. Está na hora da China pôr a mão na massa e tentar ajudar a encontrar a paz entre Rússia e Ucrânia."

© Reuters. Presidente Lula e chanceler alemão, Olaf Scholz
30/01/2023
REUTERS/Ueslei Marcelino

Perguntado se mantinha a mesma posição anterior de que os erros dos dois presidentes, Vladimir Putin e Volodymyr Zelenski, eram equivalentes, Lula afirmou ainda acreditar que "quando um não quer, dois não brigam", mas reconheceu que à época da afirmação não tinha conhecimento de detalhes do conflito.

"Acho que a Rússia cometeu o erro clássico de invadir o território de outro país", disse. "Mas ainda acho que quando um não quer dois não brigam, e tenho ouvido falar muito pouco sobre paz."

(Edição de Pedro Fonseca)

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