(Reuters) - Em outubro de 2018, Selma Blair anunciou aos fãs que foi diagnosticada com esclerose múltipla, uma doença neurológica debilitante e incurável que faz o sistema imunológico devastar a cobertura protetora dos nervos.
O novo documentário "Introducing, Selma Blair" detalha a jornada da atriz norte-americana com a doença e a acompanha enquanto ela se submete a um tratamento de células-tronco.
O filme mostra Selma em seus momentos mais dramáticos, abatida pela quimioterapia e consumida pela doença. A diretora Rachel Fleit disse que a equipe trabalhou de acordo com os sintomas de Selma.
"Eu estava muito ciente de que meu tema também não era se sentir bem, sabe, então não gravávamos 12 horas por dia, juntávamos pedaços pequenos de tempo", disse.
"Ela nos indicava quando era hora de parar, mas fosse qual fosse o estado, a equipe estava lá, Selma estava disponível, aberta e disposta a filmar, o que era incrível", disse.
A atriz recebeu conselhos de pessoas que foram diagnosticadas recentemente com a doença.
"Não diga 'ah, não está acontecendo', mas tenha paciência. Levou um tempo para formar este sistema nervoso em você. Pode não passar da noite para o dia, mas existem modificadores de doença... paciência, e tente não se preocupar. Isto é seu corpo lhe dando um presente, infelizmente, dizendo 'vá devagar'", disse.
(Por Rollo Ross)