Por Stephanie Nebehay
GENEBRA (Reuters) - O trompetista franco-libanês Ibrahim Maalouf será uma das atrações principais do Festival de Jazz de Montreux em julho, que será reduzido por causa da pandemia, mas contará com um palco montado sobre o Lago Genebra, disseram os organizadores nesta terça-feira.
Woodkid, Rag'n'Bone Man, Zucchero e Fatoumata Diawara integram o rol de artistas da 55ª edição anual de um dos eventos musicais mais prestigiosos do verão europeu, que foi cancelado no ano passado.
"Pequeno é bonito" é o slogan informal do festival condensado de 2 a 17 de julho, que coincide com o afrouxamento das restrições de circulação decidido pelas autoridades da Suíça, disse um comunicado.
"O caminho está coberto de armadilhas, e provavelmente estará assim até o último dia do festival, mas estamos orgulhosos de realizar esta edição", disse o diretor do festival, Mathieu Jaton.
Os assentos serão limitados -- 500 fãs terão acesso a uma vista deslumbrante dos Alpes durante apresentações realizadas no palco principal, construído pela primeira vez sobre o lago a 25 metros da margem.
Maalouf integrou um grupo estrelado de músicos que celebraram o 85º aniversário do lendário produtor Quincy Jones em um show em Montreux em 2018 que terminou pouco antes do amanhecer. Jones atuou como codiretor do festival nos anos 1990.
Entre os artistas norte-americanos agendados neste ano estão Raul Midon, Fred Hersch, Robben Ford, Bill Evans, Sarah McCoy e o pianista de jazz Christian Sands, que acaba de ser indicado a um Prêmio Grammy.
No total, as apresentações acontecerão em quatro locais, dois abertos e dois fechados. Os ingressos estarão à venda a partir de 8 de junho, e algumas sessões serão gratuitas.