(Reuters) - Nem mesmo a chuva forte poderia estragar a festa de boas-vindas de Lionel Messi ao Inter Miami no domingo em Fort Lauderdale, na Flórida, onde a nova cara da Major League Soccer (MLS) foi apresentada a um estádio lotado.
Messi, sete meses depois de levar a Argentina à conquista da Copa do Mundo no Catar, foi apresentado aos torcedores durante um evento reluzente no estádio de Miami.
Depois de ser apresentado, o sete vezes vencedor da Bola de Ouro caminhou em direção ao meio-campo ao longo de uma passarela repleta de holofotes vestindo uma camiseta e jeans e foi presenteado com sua camisa número 10 antes de falar à multidão com alguns breves comentários em espanhol.
"Estou muito feliz por ter escolhido vir para esta cidade com minha família, por ter escolhido este projeto e não tenho dúvidas de que vamos aproveitá-lo muito", disse Messi.
"Vamos nos divertir e grandes coisas vão acontecer. Muito obrigado, obrigado a todos por este dia."
"Não vejo a hora de começar a treinar para competir. Sinto a mesma vontade que sempre tive de competir, de querer muito vencer e ajudar (Miami) a continuar crescendo", completou.
Após seus comentários, uma compilação de vídeos de votos de felicidades foi exibida no telão do estádio e incluiu mensagens de nomes como o ex-jogador da NFL Tom Brady e o atleta da NBA Stephen Curry.
Messi, de 36 anos, foi acompanhado no campo por sua esposa e os três filhos, que posaram para fotos antes de mais fogos de artifício iluminarem o céu noturno.
O evento foi realizado um dia depois que o Inter Miami anunciou que Messi assinou um contrato que o manterá no clube até 2025. Messi estará disponível para fazer sua estreia na sexta-feira em jogo da Copa da Liga contra o mexicano Cruz Azul (BVMF:AZUL4).
A chegada de Messi é um grande impulso para o futebol nos Estados Unidos, que será coanfitrião da Copa do Mundo de 2026 com México e Canadá.
O destino de Messi após deixar o Paris Saint-Germain foi objeto de muita especulação.
Uma fonte próxima a Messi disse à Reuters que ele recebeu uma oferta formal para se juntar ao clube saudita Al-Hilal em um negócio supostamente avaliado em cerca de 400 milhões de dólares por ano.
(Reportagem de Frank Pingue em Toronto)