JEDDAH (Reuters) - Mick Schumacher foi levado ao hospital para exames de precaução neste sábado, após parecer ter escapado ileso de uma grande batida no treino classificatório para o Grande Prêmio de Fórmula 1 da Arábia Saudita em Jeddah.
A equipe de Fórmula 1 norte-americana Haas disse que o alemão de 23 anos, filho da lenda da Ferrari e heptacampeão mundial Michael, parecia estar fisicamente bem e havia falado com sua mãe, Corinna.
Ele foi levado de ambulância ao centro médico do circuito após ser retirado do seu carro destroçado, que quebrou em dois quando foi erguido, e depois voou de helicóptero para o hospital Forças Armadas Rei Fahad.
A FIA, entidade administrativa do esporte, disse que a avaliação no centro médico não havia encontrado ossos quebrados.
“Ele não tem ferimentos visíveis, eles apenas querem avaliá-lo e fazer alguns exames para ver se não há danos do impacto”, afirmou o chefe da equipe, Guenther Steiner, à emissora de televisão Sky Sports.
Comentaristas estimam que o carro estava a 274 kms por hora no momento da batida nas barreiras de concreto na saída da curva 10, espalhando detritos pelo asfalto.
O iluminado circuito de rua de Corniche é um dos mais rápidos do calendário.
Pelos replay da televisão, pareceu que Schumacher, que havia sido o nono mais rápido, perdeu controle do carro na zebra, girando e batendo de lado na parede.
“Talvez ele tenha apenas tentado ir um pouco rápido demais”, disse Steiner. “Aqui, se você comete um erro, não tem escape. São paredes”.
A batida foi a segunda da sessão. O canadense Nicholas Latifi, da Williams, havia causado bandeiras vermelhas na primeira fase do treino.
Steiner colocou em dúvida se Schumacher poderá participar da corrida.
“Precisamos ver após os exames como ele está, como está o carro e então vamos decidir o que faremos amanhã (domingo)”, acrescentou o italiano. “Talvez seja melhor não largar, mas não sei ainda, eu não quero antecipar que ele não largará”.
(Reportagem de Alan Baldwin em Londres)