Investing.com – Com um início de ano mais desafiador para as proteínas animais, após o embargo chinês às exportações brasileiras de carne bovina, o processo de recuperação está mais lento do que o esperado, segundo o Itaú BBA, que considera a Minerva (BVMF:BEEF3) ainda como a principal escolha no setor.
Em relatório divulgado aos clientes e ao mercado nesta terça-feira, 20, o banco destaca que espera que os investidores ainda aguardem “para ver antes de pagar antecipadamente por uma recuperação que depende da retomada das importações chinesas de carne bovina”.
No entanto, de acordo com os analistas Gustavo Troyano e Bruno Tomazetto, a disponibilidade de gado brasileiro deve trazer um ambiente de custos benigno para os frigoríficos brasileiros, ponto que não deve ser deixado de lado. “A principal variável em discussão agora é a demanda de carne bovina da China e a retomada de suas importações de proteína daqui para frente. Esperamos uma melhoria contínua ao longo de 2023 e prevemos um momento de ganhos ainda favorável para a Minerva”, ponderam.
O Itaú BBA possui classificação outperform, com preço-alvo reduzido de R$20,00 para R$17,00. O banco enxerga a companhia negociando a um EV/EBITDA em 2023 de 4,5x, abaixo de sua média histórica.
Às 14h20 (de Brasília), as ações da Minerva recuavam 1,58%, a R$11,21.
Preço-justo, segundo o InvestingPRO
A plataforma financeira InvestingPRO, que reúne estimativas de diversos analistas, aponta como preço-justo da Minerva o valor de R$16. Com a plataforma, é possível montar carteiras teóricas e comparar indicadores. Confira o preço-justo de diversos frigoríficos brasileiros.
Fonte: InvestingPRO
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