Por Alan Baldwin
(Reuters) - Lewis Hamilton quer permanecer na Mercedes, mas o chefe da equipe, Toto Wolff, disse nesta sexta-feira que "não se queixaria" se o heptacampeão mundial de Fórmula 1 sentisse a necessidade de procurar outro lugar no futuro.
O britânico de 38 anos ficará sem contrato no final da temporada de 2023 e não vence uma corrida desde que conquistou o recorde de 103 vitórias, em dezembro de 2021, já que a Mercedes tem tido dificuldades para fornecer um carro competitivo.
A Mercedes teve o quarto carro mais rápido na abertura da temporada no Bahrein, com Hamilton dizendo aos repórteres que achava que a Red Bull tinha um segundo e meio de vantagem por volta.
“Não acho que Lewis deixará a Mercedes", disse Wolff a jornalistas na Arábia Saudita para o GP deste fim de semana.
"Ele está em uma fase da carreira em que confiamos um no outro, formamos um grande vínculo e não temos motivos para duvidar um do outro, mesmo que seja um período difícil", acrescentou o austríaco.
"E se não pudermos demonstrar que somos capazes de dar a ele um carro nos próximos anos, então ele precisa procurar em todos os lugares. Não acho que ele esteja fazendo isso nessa fase, mas não vou reclamar se isso acontecer daqui um ou dois anos."
(Reportagem de Alan Baldwin em Londres)