Investing.com - Após o anúncio de que a Petrobras (BVMF:PETR4) iria aumentar o preço da gasolina a partir de amanhã, 25, o Goldman Sachs (NYSE:GS) afirmou em relatório que acredita que a companhia está acompanhando os movimentos de preços internacionais “até certo ponto”. No entanto, lembrou que o aumento de 7% ocorre pela primeira vez desde 6 de dezembro, sendo que os preços da gasolina na Costa do Golfo subiram 37% em termos reais.
Os analistas Bruno Amorim, Joao Frizo e Guilherme Costa Martins reforçam que o ajuste ocorre sob a equipe gestora escolhida pelo governo anterior, indicado pelo então presidente Jair Bolsonaro. O Conselho de Administração discute a nomeação do novo CEO nesta quinta- feira, 26.
“Levando em consideração essa queda, vemos agora os preços da gasolina da PBR 17% abaixo dos níveis de preço da gasolina da Costa do Golfo, enquanto vemos os preços do diesel 9% abaixo”, destacam os analistas, que estimam as margens de refino consolidadas em níveis saudáveis.
O Goldman Sachs mantém recomendação neutra para os papéis da Petrobras, com preço-alvo de US$11 para as ADRs, R$29,50 para as ações ordinárias e R$26,50 para as ações preferenciais. Ainda que considere o valuation barato, com perspectiva de dividendos potenciais em 33%, o Goldman aponta que as incertezas políticas ainda permeiam o receio dos investidores com a companhia.
Às 11h56 (de Brasília), as ações PN da Petrobras recuavam 0,26%, a R$26,72.