(Reuters) - O piloto espanhol de motocicletas Carles FalcÓn morreu pouco mais de uma semana depois de se acidentar no Rali Dakar, na Arábia Saudita, informou sua equipe nesta segunda-feira.
Falcón, de 45 anos, estava em coma induzido desde que foi levado de avião para o hospital em Riad, e depois de volta para a Espanha, após sofrer uma queda durante a segunda etapa da prova, em 7 de janeiro, de Al Henakiyah para Al Duwadimi.
O diretor da corrida, David Castera, disse a repórteres na época que o piloto, que estava competindo no evento de resistência pela segunda vez depois de terminar em 68º lugar em 2022, não tinha pulso, mas fora ressuscitado pelo primeiro médico que chegou ao local.
"Carles nos deixou. A equipe médica confirmou que o dano neurológico causado pela parada cardiorrespiratória no momento do acidente é irreversível", disse a equipe TwinTrail Racing em um comunicado no Instagram.
"Carles era uma pessoa sorridente, sempre ativa, que gostava apaixonadamente de tudo o que fazia, especialmente motocicletas. Ele nos deixou fazendo algo que era seu sonho, correr o Dakar."
Os organizadores do Dakar expressaram suas condolências aos familiares e amigos do piloto.
"Foi com grande tristeza que soubemos da morte do piloto espanhol Carles Falcón por meio de sua família", disseram em um comunicado.
Falcón, de Tarragona, estava competindo na categoria de motociclistas sem assistência.
O evento extenuante, que está sendo realizado inteiramente na Arábia Saudita pela quinta vez, já ceifou muitas vidas desde que o primeiro rali Paris-Dakar foi realizado, em 1978. Falcón foi o 33º competidor a morrer, mas o primeiro desde 2022.
A única morte do ano passado foi de um espectador italiano de 69 anos, Livio Sassinotti, que foi atropelado por um caminhão enquanto tirava fotos atrás de uma duna de areia.
(Reportagem de Alan Baldwin, em Londres)