Um forte temporal que atingiu o Rio Grande do Sul na 3ª feira (16.jan.2024) deixou estragos no Estado. A tempestade causou inundações, deixou cerca de 1,3 milhão de pessoas sem energia e também afetou o abastecimento de água.
De acordo com o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), 5 das 6 estações de tratamento de água da capital gaúcha estão sem energia desde as 22h de 3ª feira (16.jan). Das 23 estações de bombeamento de esgoto pluvial, 11 também estão sem luz, o que prejudica o escoamento da água acumulada pela chuva.
“Temos centenas de árvores caídas e espalhadas por 500 km² da cidade. Estamos priorizando as vias de escoamentos, para que a cidade não pare. Apelamos também para a população. Aqueles que puderem ficar em casa, não saia”, declarou Melo à CNN Brasil.
O temporal causou alagamentos nas ruas e queda de granizo, além de prejuízos na rede de saúde. Houve destelhamento no Hospital São Lucas, da PUC-RS, no bairro Partenon. A Secretaria de Saúde afirmou que os pacientes foram remanejados. Diversos hospitais estão sem luz.
Em apenas uma hora, Porto Alegre registrou 76 milímetros de precipitação, mais da metade da média prevista para janeiro (110 milímetros), segundo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais. O vento chegou a 89 km/h no Aeroporto Salgado Filho.
A previsão da Climatempo para o Rio Grande do Sul é de mais chuvas nesta 4ª feira (17.jan). Na capital gaúcha, a Defesa Civil Municipal também emitiu alerta de temporal com possibilidade de ventos de até 60 km/h e queda de granizo.
O governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que a gestão está atenta às tempestades em andamento. “Reforçamos o alerta à população: protejam-se e não fiquem em áreas de risco. Sigam as orientações da Defesa Civil! Os órgãos de resposta do governo estão mobilizados”, publicou no X (ex-Twitter).