Por Jonathan Stempel
NOVA YORK (Reuters) - O príncipe britânico Andrew será processado por agressão sexual nos Estados Unidos, tornando-se alvo de advogados de uma mulher que diz ter sido forçada a fazer sexo com ele na residência londrina de uma amiga do criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein, de acordo com documentos legais.
Nos autos registrados na Corte Distrital de Manhattan, advogados de Virginia Giuffre disseram ter enviado o processo ao advogado Andrew Brettler, que representa o príncipe radicado em Los Angeles, por email e FedEx e que as duas cópias foram recebidas na manhã de segunda-feira.
Pelas regras federais, o Duque de York tem 21 dias para responder, ou correrá o risco de um julgamento à revelia. Os advogados de Giuffre haviam dito já ter informado o segundo filho da rainha Elizabeth no Reino Unido.
Andrew e seus advogados negam as acusações, e o príncipe de 61 anos não foi acusado de nenhum crime. O processo de 9 de agosto de Giuffre pede uma indenização não especificada.
Brettler não respondeu a um pedido de comentário, e a equipe legal do príncipe em Londres não comentou.
Giuffre, de 38 anos, acusou Andrew de tê-la forçado a fazer sexo quando ela ainda era menor de idade na casa londrina de Ghislaine Maxwell, associada de longa data de Epstein.
Ela também disse ter sido abusada por Andrew aproximadamente na mesma época na mansão de Epstein em Manhattan e em uma ilha particular que Epstein possuía nas Ilhas Virgens norte-americanas.