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Promotores retiram acusações contra Alec Baldwin em caso de morte nas filmagens de "Rust"

Publicado 21.04.2023, 17:03

Por Andrew Hay

TAOS, Novo México, (Reuters) - Promotores especiais do Novo México retiraram as acusações contra o ator Alec Baldwin pela morte a tiros da diretora de fotografia do filme "Rust", Halyna Hutchins, na sexta-feira, marcando o que especialistas jurídicos disseram ser uma conclusão lógica para uma acusação falha.

A medida se seguiu a novas evidências sobre a arma que Baldwin estava segurando quando disparou a bala que matou Hutchins durante as filmagens, disse uma pessoa próxima aos promotores estaduais.

A informação minou ainda mais o caso da promotoria após uma série de problemas legais, levando-os a rejeitar as acusações antes de uma audiência em 3 de maio, onde um juiz decidiria se havia evidências suficientes para julgar Baldwin e a armeira de "Rust" Hannah Gutierrez-Reed.

"O caso foi encerrado sem prejuízo e a investigação está ativa e em andamento", disseram os promotores Kari Morrissey e Jason Lewis em um documento.

Um funcionário do tribunal disse que uma audiência esta tarde abordaria a acusação restante contra Gutierrez-Reed, que disse que carregou a bala real na arma, confundindo-a com uma bala falsa.

A admissão ocorreu depois que o advogado de Baldwin, Luke Nikas, na semana passada em Santa Fé, apresentou evidências à promotoria de que a reprodução da Colt .45 "Peacemaker" de ação única usada por Baldwin havia sido modificada com novas peças desde sua fabricação pelo fabricante de armas italiano F.LLI Pietta.

A informação comprometeu o argumento da promotoria de que a arma estava em pleno funcionamento e só poderia ter disparado se Baldwin puxasse o gatilho de forma imprudente, de acordo com a pessoa familiarizada com o caso.

Promotores especiais disseram na quinta-feira que podem apresentar novas acusações contra Baldwin assim que as novas evidências forem examinadas, mas a maioria dos especialistas jurídicos duvida.

"Este caso muito fraco contra Baldwin nunca deveria ter sido aberto em primeiro lugar", disse Ambrosio Rodriguez, um ex-promotor da promotoria do condado de Riverside, na Califórnia. "Não vejo como eles poderiam provar seu caso com essa nova evidência."

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