WASHINGTON (Reuters) - A boy band sul-coreana BTS, um colosso de arrecadação de fundos para causas sociais nos Estados Unidos, se reuniu com o presidente Joe Biden na Casa Branca nesta terça-feira para discutir crimes de ódio contra asiáticos.
A estrelas do K-pop deram declarações curtas a repórteres antes da reunião, pedindo o fim de crimes contra asiáticos-americanos.
“Estamos devastados pela recente alta de crimes de ódio, inclusive contra asiáticos-americanos”, disse o membro da banda Jimin, por meio de um tradutor. “Para colocar um fim nisso e apoiar a causa, gostaríamos de aproveitar esta oportunidade para nos expressar novamente”.
Ataques contra pessoas de ascendência asiática aumentaram nos EUA, com alguns políticos e analistas encorajando norte-americanos a culparem a China pela Covid-19.
Embora a reunião tenha sido fechada para a imprensa, a Casa Branca disse que um objetivo era “discutir a importância da diversidade e inclusão e a plataforma do BTS como embaixadores jovens que disseminam uma mensagem de esperança e positividade no mundo inteiro”.
Os músicos são conhecidos por usarem suas letras e campanhas sociais para empoderar jovens desde que se lançaram em 2013. A sua base de fãs se estende a demografias mais velhas, associando o poder de compra delas a uma geração letrada na internet que aproveita o poder das redes sociais.
(Reportagem de Steve Holland e Doina Chiacu; reportagem adicional de Jeff Mason e Alexandra Alper)