ROMA (Reuters) - Autoridades italianas vão impor proibições em estádios a 171 torcedores da Juventus acusados de gritar ofensas racistas contra o atacante da Inter de Milão Romelu Lukaku durante a semifinal da Copa da Itália neste mês, informou a polícia nesta segunda-feira.
Lukaku foi alvo de racismo durante a partida de ida contra a Juventus "antes, durante e depois do pênalti" que marcou para garantir o empate de 1 x 1 para a Inter, disseram os representantes do jogador.
A polícia não especificou a duração das proibições que os torcedores vão enfrentar. Eles foram identificados por meio de imagens de vídeo do estádio.
Os torcedores da Inter também provocaram seus rivais da Juventus durante o jogo com cânticos referindo-se ao desastre do estádio Heysel em 1985, acrescentou a polícia.
As conclusões da polícia serão repassadas às autoridades do futebol para possíveis ações futuras.
Lukaku disputará o jogo de volta na quarta-feira, depois que sua suspensão de um jogo foi anulada pelo presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC) como medida para combater o racismo.
Lukaku foi expulso após receber o segundo cartão amarelo pela comemoração do gol, durante a qual levou o dedo à boca para pedir silêncio aos torcedores da Juventus.
(Por Keith Weir)