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Universidades afegãs reabrem com cortinas para separar alunos e alunas

Publicado 06.09.2021, 16:37
Atualizado 06.09.2021, 16:40
© Reuters. Sala de aula dividida por cortina em universidade de Cabul
Social media/via REUTERS

(Reuters) - Universitários de todo o Afeganistão começaram a voltar às salas de aula depois de o Taliban tomar o poder, e em alguns casos as alunas são separadas dos colegas homens por cortinas ou tábuas no meio da sala.

O que acontece em universidades e escolas de todo o país será observado atentamente por potências estrangeiras que buscam sinas de como serão os direitos das mulheres agora que o movimento militante islâmico voltou ao poder.

Alguns países ocidentais dizem que a ajuda financeira vital e o reconhecimento do Taliban dependeriam de como este administra o Afeganistão, o que inclui seu tratamento de meninas e mulheres.

Quando governou o país pela primeira vez, entre 1996 e 2001, o grupo baniu meninas e mulheres das universidades e dos postos de trabalho.

Apesar das garantias das últimas semanas de que os direitos das mulheres serão honrados de acordo a lei islâmica, não está claro o que isto significará na prática.

Professores e estudantes de universidades de Cabul, Kandahar e Herat, as maiores cidades afegãs, disseram à Reuters que as alunas estão sendo segregadas nas salas, ensinadas separadamente ou restritas a certas partes dos campi.

"Armar cortinas não é aceitável", disse Anjila, uma estudante de 21 anos da Universidade de Cabul que encontrou a sala dividida ao voltar, em entrevista à Reuters por telefone.

"Me senti horrível quando entrei na sala... estamos voltando a 20 anos atrás gradualmente".

Mesmo antes de o Taliban dominar o país, Anjila disse que as alunas se sentavam separadas dos alunos, mas que as salas não eram divididas fisicamente.

Na semana passada, o Taliban disse que o ensino seria retomado, mas que homens e mulheres deveriam ser separados.

Um porta-voz do Taliban não comentou uma foto da sala segregada, nem quais medidas deverão ser adotadas nas universidades.

Mas uma autoridade de alto escalão do Taliban disse à Reuters que tais divisórias são "completamente aceitáveis" e que o Afeganistão tem "recursos e mão de obra limitados, então, por ora, é melhor ter o mesmo professor ensinando os dois lados de uma sala".

© Reuters. Sala de aula dividida por cortina em universidade de Cabul
Social media/via REUTERS

Fotos compartilhadas pela Universidade Avicenna, de Cabul, que circularam amplamente pelas redes sociais mostram uma cortina cinza dividindo o centro da sala e alunas usando túnicas longas e coberturas na cabeça, mas com os rostos visíveis.

Não ficou claro de imediato se as divisórias das salas são resultado de uma diretiva do Taliban.

(Redações da Reuters da Índia e em Islamabad)

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