Por Sam Boughedda
Investing.com - Analistas do Morgan Stanley reiteraram a classificação de “acima da média” das ações da Walt Disney (NYSE:DIS) (BVMF:DISB34), cortando o preço-alvo do papel de US$ 125 para US$ 115.
Eles disseram aos investidores em nota que o retorno do CEO “ocorre no momento em que a Disney enfrenta obstáculos seculares e cíclicos conhecidos”, mas sua análise sugere que as oportunidades de custo no segmento de mídia e a força dos parques devem “permitir que a companhia realize suas projeções de 2023 e respalde a previsão de CAGR do LPA ajustado de 20% até 2025”.
Mesmo assim, o Morgan Stanley (NYSE:MS) rebaixou as estimativas, a fim de refletir o guidance atualizado para 2023, prevendo agora que “o crescimento de HSD OI e do LPA ajustado para 2023 e 2024 serão de US$ 4 e US$ 5,15, respectivamente”. A eliminação do prejuízo operacional no streaming deve gerar um LPA ajustado de US$ 6-7 em 2025.
“O retorno de Bob Iger como CEO oferece a oportunidade de reorganizar os negócios de mídia da Disney (DMED), de modo a priorizar o crescimento do lucro consolidado geral da companhia. Também vemos oportunidades para racionalizar a base de despesas da DMED. Por fim, a redução da prioridade da projeção de assinantes do Disney Plus no EF24 pode ajudar a companhia a redirecionar seu foco nos resultados de forma geral, em vez de buscar atingir submetas”, escreveram os analistas.
“O segmento de parques e experiências pode estar exposto ao enfraquecimento do consumo, mas as reservas atuais mostram vigor. Vemos uma perspectiva reduzida para os parques nos EUA em 2023 com o risco bastante balanceado para a alta (aumentos recentes de preço) e para a baixa (recessão do consumo)", acrescentaram.
No longo prazo, o Morgan Stanley continua acreditando que a Disney conseguirá “registrar um crescimento significativo dos resultados”, graças ao segmento de parques e experiências e, a partir de 2024, aos seus negócios de mídia e entretenimento.