Investing.com - As reservas provadas da Petrobras (SA:PETR4) de petróleo, condensado e gás natural atingiram 12,415 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) ao fim de 2017, ante 12,514 bilhões de boe no fim de 2016, segundo os critérios ANP/SPE, informou a petroleira em um fato relevante nesta segunda-feira .
Mesmo com um recorde de produção em 2017, a Petrobras afirmou que conseguiu repor 89% do volume produzido, principalmente devido à perfuração de novos poços e melhor comportamento dos reservatórios no pré-sal das bacias de Santos e Campos.
Impostos
A companhia realizará um pagamento de R$ 1,7 bilhão, em 12 parcelas, após decidir aderir a um programa de pagamento e parcelamento de débitos instituído pelo governo federal pela Lei 13.586/2017, o chamado "Repetro", informou a companhia em fato relevante nesta segunda-feira.
A estatal disse que a decisão, aprovada por seu Conselho de Administração nesta segunda-feira, terá um impacto negativo no resultado do 4° trimestre de 2017 de aproximadamente R$ 1,1 bilhão, líquido de impostos.
A adesão ao programa abrange os processos relativos à exigência de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre as remessas ao exterior para pagamento de afretamento de embarcações no período de 2008 a 2014.
"A adesão permitirá o encerramento de discussões administrativas e judiciais relativas ao IRRF referentes ao período de 2008 a 2013, que totalizam 28 bilhões de reais", disse a petroleira no comunicado.
Mudanças na diretoria
O Conselho de Administração da petroleira aprovou o nome de Eberaldo de Almeida Neto para o cargo de diretor-executivo de Assuntos Corporativos e de Hugo Repsold para o cargo de diretor-executivo de Desenvolvimento da Produção & Tecnologia, informou a empresa em nota nesta segunda-feira.
Almeida Neto ocupava o cargo de gerente-executivo de Suprimento de Bens e Serviços desde abril de 2016, enquanto Repsold ocupava o cargo de diretor de Assuntos Corporativos desde abril de 2016 e estava acumulando interinamente o cargo de diretor de Desenvolvimento da Produção & Tecnologia desde novembro de 2017.
Fibria supera estimativas
A Fibria publicou lucro de R$ 280 milhões no quarto trimestre, lucro por ação de R$ 1,96, acima da estimativa de R$ 1,25. Em 2017, o resultado ficou positivo em R$ 1,093 bilhão, 34% menor do que os R$ 1,66 bilhão do ano anterior.
A receita líquida totalizou R$ 4,047 bilhões, superior à expectativa do mercado de R$ 3,45 bilhões. O faturamento anual ficou em R$ 11,74 bilhões, montante 22% superior aos R$ 9,6 bilhões de 2016.
A produção e venda de celulose registraram avanço de 12% e 13%, respectivamente, na comparação anual.
A dívida líquida ficou em 2,49x o Ebitda em 12 meses, redução na comparação com os 3,24x do trimestre anterior e 3,30x no final do quarto trimestre de 2016.
A ação da Fibria (SA:FIBR3) disparou mais de 5% no pregão desta segunda-feira com a notícia de que a Paper Excellence, controladora da Eldorado, tem interesse em adquirir a companhia e unir as operações no Brasil.
M Dias Branco compra Piraquê
A M. Dias Branco (SA:MDIA3), maior fabricante de massas e biscoitos do Brasil, anunciou nesta segunda-feira acordo para compra de 100 por cento da fabricante de biscoitos Piraquê em acordo que avalia a empresa em R$ 1,55 bilhão .
Segundo a M. Dias Branco, a aquisição serve para acelerar seu crescimento nas regiões Sul e Sudeste, "bem como de incluir no seu portfólio produtos de alto valor agregado".
Com sede no Ceará, a M. Dias Branco é dona de marcas de alimentos como Adria, Estrela e Isabela e possui 12 fábricas. A Piraquê, fundada no Rio de Janeiro, produz biscoitos e aperitivos e tem uma fábrica no Estado fluminense. Segundo a empresa M.Dias Branco, a Piraquê teve faturamento de 717 milhões de reais entre outubro de 2016 e setembro do ano passado.
Segundo a Euromonitor, a M. Dias Branco liderou o mercado de massas secas, como macarrão, do Brasil no ano passado, com participação de 24,2 por cento, enquanto a Piraquê era a sexta empresa no segmento, com fatia de 4,2 por cento.
Já em aperitivos, a M. Dias ficou em segundo lugar, com participação de 10,3 por cento, enquanto a Piraquê era a décima empresa, com fatia de 1,8 por cento. Em biscoitos doces, a Euromonitor também identifica a M. Dias Branco como líder no ano passado, com participação de 16,3 por cento ante parcela de 3,1 por cento da Piraquê, que detinha a oitava posição no ranking.
Com Reuters