Investing.com - O mercado indica uma abertura em alta com uma semana tensa pela frente com as reuniões do Fed e o Copom, além da reunião da Opep e a apresentação de diversos balanços do segundo trimestre, incluindo Vale (SA:VALE5) e Bradesco (SA:BBDC4).
O Ibovespa Futuros opera com leve ganho de 0,2% a 65.200 pontos, indicando uma abertura com reversão da queda do último pregão, quando o Ibovespa recuou 0,4% para 64.684 pontos.
Enquanto o Congresso está em recesso, o governo segue articulando apoio da base aliada, de olho na votação da denúncia contra o presidente Michel Temer no retorno dos trabalhos e uma tentativa de renegociar a reforma da Previdência. Ontem, Henrique Meirelles se reuniu com Paulo Skaf, após as duras críticas do empresário à elevação dos tributos sobre os combustíveis.
No exterior, o clima é negativo com os principais índices futuros dos EUA operando em baixa de 0,1% em meio à novos balanços e expectativa pela reunião de política monetária do Fed. com resultado que será divulgado na quarta-feira às 15h. A aposta majoritária do mercado é de manutenção das taxas de juros e, como neste encontro não haverá atualização nos cenários e entrevista de Janet Yellen, o foco ficará nos detalhes do comunicado do banco.
O mercado dos EUA também segue de olho no depoimento ao Congresso do conselheiro da Casa Branca e genro de Trump, Jared Kushner, sobre os encontros com russos durante a campanha eleitoral de 2016. A imprensa do país afirma que Kushner irá negar ter tido mais reuniões do que as já divulgadas, inclusive com o embaixador russo em junho do ano passado.
A Europa também segue majoritariamente com perdas após o PMI ter vindo mais fraco do que o esperado pelo mercado. DAX perde 0,4% e o FTSE 100 cai 0,9%, enquanto Euro Stoxx 50 cede 0,1%. CAC 40 ganha 0,2%.
Commodities
O petróleo opera com volatilidade de olho no encontro dos países da Opep e grandes exportadores em São Petersburgo, na Rússia. Apesar de o grupo não ter decidido ampliar o acordo para abranger Líbia e Nigéria, o sentimento é positivo após a Arábia Saudita afirmar que fará um grande corte na exportação em agosto.
O WTI é negociado a US$ 46,05 o barril nos EUA, alta de 0,6%, enquanto o Brent é vendido a US$ 48,45 o barril, valorização de 0,8%.
O minério de ferro fechou com perdas de 1% na bolsa de futuros de Dalian, negociado a 512 iuanes a tonelada. Em Qingdao, contudo, a commodity subiu 1,1% a US$ 67,86 a tonelada.
Mundo corporativo
A Triunfo ajuizou pedido de homologação extrajudicial em um movimento para ganhar mais tempo para finalizar projetos e reduzir seu porte gradualmente. A empresa de infraestrutura fechou com cerca de 20 bancos os termos de reestruturação de dívidas no valor total de R$ 2,1 bilhões.
A Seara poderá ser incluída no plano de desinvestimento da J&F, que inclui Vigor e Eldorado, além da Alpargatas (SA:ALPA4), já negociada, segundo a Veja. Já a JBS (SA:JBSS3) terá seu capital pulverizado se depender do BNDES, de acordo com o Globo.
A Samarco descartou o retorno das operações ainda neste ano e, que na melhor das hipóteses, voltaria a operar no fim de 2018. Em novembro, completam dois anos do rompimento da barragem de Fundão e o vazamento de milhões de litros de rejeitos de mineração na bacia do rio Doce e deixou 19 mortos.
A Biotoscana precificou seu IPO a R$ 26,50 reais cada unit, no centro da faixa indicativa, movimentando R$ 1,34 bilhão. Nesta semana estão marcados os IPOs da Omega Geração e do IRB.
A companhia aérea Azul (SA:AZUL4) informou que John Rodgerson assume nesta segunda-feira a função de diretor presidente da empresa, substituindo David Neeleman, que renunciou ao cargo, mas seguirá como presidente do conselho de administração.
A Petrobras (SA:PETR4) irá reduzir em 3% o preço do diesel nas refinarias a partir da terça-feira, 25 de julho, enquanto a gasolina terá uma redução de 1,8% por cento.