SÃO PAULO (Reuters) - A indústria brasileira de fundos de investimento terá novo modelo de classificação a partir de julho, anunciou nesta segunda-feira a entidade que representa e autorregula as instituições financeiras, Anbima.
Segundo executivos da instituição, o novo padrão se alinha a conceitos regulatórios mais recentes definidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a práticas internacionais, ao mesmo tempo em que tenta simplificar a classificação para o investidor.
O modelo, que entra em vigor em 1o de julho, classifica os fundos em três etapas.
A primeira diz respeito à classe de ativos (renda fixa, ações, multimercados, cambial). A segunda, consequência da primeira, refere-se ao tipo de gestão. Neste caso, o investidor terá que decidir se quer produtos atrelados a índices, os prazos e se quer ter ativos estrangeiros. O terceiro nível, que subclassifica o segundo, esta ligado à estratégia do gestor.
Num exemplo prático, um investidor que tenha optado por um fundo de ações e, em seguida, escolhido uma carteira indexada ao Ibovespa, poderá por último definir se quer foco em dividendos, small caps, etc.
Os gestores terão até o final do ano para se adaptarem à nova classificação, disse o vice-presidente da Anbima Carlos Ambrósio.
(Por Aluisio Alves)