WASHINGTON (Reuters) - Assessores de peso da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton insistiram neste sábado que "não há provas de irregularidades" após notificação do FBI ao Congresso na sexta-feira informando que estava novamente analisando o uso por Hillary de um servidor privado para emails quando ela era secretária de Estado.
"Não há nenhuma evidência de irregularidade, nenhuma acusação de irregularidade", afirmou o chefe da campanha de Hillary, John Podesta, em conversa com jornalistas por telefone.
Seguindo chamadas de Hillary na sexta-feira, Podesta fez um apelo ao diretor do FBI, James Comey, para tornar públicos os detalhes de quaisquer novos desdobramentos do caso.
Podesta também se queixou que 24 horas depois da carta de Comey ter sido encaminhada ao Congresso "nós não temos uma verdadeira explicação do porquê o diretor Comey" a enviou.
O Washington Post informou neste sábado que autoridades do Departamento de Justiça disseram a Comey que sua carta ao Congresso era incompatível com a política do FBI de não comentar investigações em curso.
A mais recente controvérsia sobre os emails de Hillary veio à tona nos últimos dias de uma dura campanha presidencial contra o desafiante republicano Donald Trump. As eleições estão marcadas para 8 de novembro.
(Por Richard Cowan)