Por Ju-min Park e Tony Munroe
SEUL (Reuters) - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, é o franco favorito para se tornar o próximo presidente da Coreia do Sul --se quiser o cargo-- graças ao reconhecimento de sua posição destacada, a uma reputação inatacável e ao que é visto como um grupo de adversários inexpressivos.
Mas disputar a eleição de dezembro de 2017 lançaria Ban em uma arena política bem mais agressiva do que a diplomacia global bem-educada de toma lá dá cá à qual está acostumado, expondo sua família, finanças e carreira a um exame intenso.
Ban mantêm silêncio a respeito de seus planos. Na sexta-feira ele disse à Reuters que irá decidir seu futuro quando voltar a seu país em janeiro, uma vez que seu período na ONU termina no final do ano.
Mas ele também disse, na manifestação mais clara de suas intenções até o momento, estar ciente das "expectativas de muitas pessoas na Coreia (do Sul) de que eu deveria estar disponível para um futuro melhor para a Coreia".
Levando em conta o orgulho que seus compatriotas sentem de Ban como "presidente do mundo" e a inexistência de concorrentes de peso até agora, as pesquisas de opinião colocam o chefe da ONU na dianteira para a eleição do ano que vem.
Mas sua falta de base política e sua ausência de dez anos da nação para liderar a ONU, além de sua idade, 72 anos, são fraquezas em potencial.