BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quinta-feira que seu partido pode antecipar a convenção atualmente prevista para março para discutir a permanência do partido no governo da presidente Dilma Rousseff em meio a uma relação política que disse estar em "ebulição".
Cunha, que está rompido com o governo desde que foi acusado de receber propina por um delator da Lava Jato, disse a jornalistas não saber hoje se a maioria do PMDB, partido presidido pelo vice-presidente Michel Temer, é favorável ou contrária à permanência no governo federal.
(Reportagem de Leonardo Goy e Maria Pia Palermo)