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Defesa de Temer reclama de tentativa da PF de marcar depoimento; Fachin diz que autorizou apenas perícia

Publicado 24.05.2017, 19:09
© Reuters. Presidente Michel Temer durante pronunciamento no Palácio do Planalto, em Brasília
JBSS3
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SÃO PAULO (Reuters) - O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, afirmou em despacho dentro do inquérito contra o presidente Michel Temer que autorizou apenas a Polícia Federal a realizar perícia no áudio de um conversa do presidente com o empresário Joesley Batista, após a defesa de Temer reclamar da tentativa da PF de marcar um depoimento do presidente.

Em petição assinada pelos advogados Antonio Cláudio Mariz de Oliveira e Gustavo Guedes, que representam Temer, a defesa do presidente afirma que uma escrivã da Polícia Federal entrou em contato com Mariz para marcar a data do depoimento de Temer no inquérito, medida considerada pelos advogados como "providência inadequada e precipitada".

A defesa do presidente defende que o depoimento de Temer no inquérito em que é investigado por suspeita de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução à Justiça, seja colhido apenas após a realização da perícia no áudio da conversa com Joesley, um dos controladores da JBS (SA:JBSS3).

"Pede-se vênia, ainda, para reiterar que se o presidente da República for ouvido deverá sê-lo em ato presidido por Vossa Excelência (Fachin) ou responder por escrito quesitos adredemente elaborados."

Em resposta à petição da defesa do presidente, Fachin afirmou que a única diligência aprovada por ele foi a realização de perícia no áudio.

“Única diligência por ora deferida, mantenha-se a continuidade, exclusivamente, da perícia em curso”, disse Fachin em seu despacho.

A defesa de Temer contesta a autenticidade do áudio apresentado por Joesley à Procuradoria-Geral da República no âmbito do acordo de delação premiada que firmou com os procuradores.

© Reuters. Presidente Michel Temer durante pronunciamento no Palácio do Planalto, em Brasília

Contratado pelos advogados do presidente, o perito Ricardo Molina disse nesta semana que, como prova, o áudio é "imprestável" e apontou indícios de que a gravação foi adulterada. [nL1N1IP00A]

(Reportagem de Eduardo Simões)

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